Justiça de SP autoriza que Anitta seja notificada durante show

A Justiça de São Paulo autorizou em 18 de dezembro a entrega de uma intimação à cantora Anitta, durante 1 de seus 2 shows marcados para 2026. A artista está sendo processada pela estilista Lucia Helena e pela marca Ropahrara, mas o caso se arrasta por causa da dificuldade de notificar a cantora. Leia a íntegra (233 kb).

O despacho foi assinado pela juíza Clarissa Rodrigues Alves, da 13ª Vara Cível de São Paulo. O documento cita a “dificuldade em localizar a Ré nos endereços obtidos por meio das pesquisas realizadas pelo Juízo” e autoriza a “entrada do oficial de justiça nas dependências do local [shows] para cumprimento do mandado”.

O processo, estimado em R$ 1 milhão, teve início em 2024, mas Anitta ainda não foi citada. Lucia Helena menciona os deslocamentos recentes e mudanças de endereço da cantora como empecilho para dar continuidade ao caso. A estilista move um processo contra a artista e a varejista C&A, alegando o uso indevido e a apropriação de suas criações nos clipes “Vai Malandra” e “Funk Rave”. As informações foram divulgadas pela colunista Fábia Oliveira, do Metrópoles, e confirmada pelo Poder360.

As autoras da ação pediram à Justiça de São Paulo para que Anitta seja citada pessoalmente por um oficial de Justiça durante algum de seus shows. No início de 2026, a cantora tem marcadas duas apresentações pela turnê Ensaios da Anitta. Os shows indicados serão realizados em 24 de janeiro, em Campinas (SP), e em 8 de fevereiro, em São Paulo.

Lucia Helena e sua marca observaram que a citação em shows se tornou prática comum e já foi utilizada em casos envolvendo Baby do Brasil e Nego do Borel.

Em 2025, a ação avançou com pedidos via redes sociais da estilista para Anitta e com tentativas de remover os clipes do YouTube por violação de direitos autorais.