Pegada de Megalossauro encontrada em uma pedreira em Oxfordshire, na Inglaterra BBC News fonte MUSEU DE HISTÓRIA NATURAL DA UNIVERSIDADE DE OXFORDPegada de Pegada de Megalossauro encontrada em uma pedreira em Oxfordshire, na Inglaterra BBC News fonte MUSEU DE HISTÓRIA NATURAL DA UNIVERSIDADE DE OXFORDPegada de

De estrada de dinossauros à origem do fogo, as descobertas mais sensacionais de 2025

2025/12/29 18:51
Pegada de Megalossauro encontrada em uma pedreira em Oxfordshire, na Inglaterra — Foto: BBC News fonte Pegada de Megalossauro encontrada em uma pedreira em Oxfordshire, na Inglaterra — Foto: BBC News fonte

De pegadas gigantescas de dinossauros preservadas em pedra a um desfile espetacular de planetas, a Ciência em 2025 proporcionou momentos verdadeiramente deslumbrantes.

Revisitamos pontos de virada na história humana, desde as primeiras evidências de produção de fogo até novas perspectivas sobre como os humanos formam laços duradouros.

O mundo natural também continuou a nos surpreender. Chimpanzés selvagens foram filmados usando plantas como remédio, enquanto poeira lunar, descrita por cientistas como mais rara do que ouro, chegou ao Reino Unido para estudo.

Nem todas as histórias, porém, trouxeram boas notícias. Um iceberg gigante à deriva em direção a uma ilha remota ameaçou a vida selvagem, lembrando-nos de que a ciência é tão vital para detectar perigos quanto para fazer descobertas.

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Pegadas jurássicas gigantescas foram descobertas

Essas pegadas foram feitas há 166 milhões de anos, quando um dinossauro caminhou sobre uma lagoa — Foto: BBC News fonte Essas pegadas foram feitas há 166 milhões de anos, quando um dinossauro caminhou sobre uma lagoa — Foto: BBC News fonte

Uma pedreira em Oxfordshire, no sudeste da Inglaterra, revelou um dos maiores sítios de pegadas de dinossauros do mundo, com cerca de 200 pegadas enormes deixadas há 166 milhões de anos.

As pegadas capturam os movimentos de dois dinossauros muito diferentes: um saurópode de pescoço comprido, que se acredita ser um Cetiosaurus, e o carnívoro bípede Megalosaurus.

Algumas das trilhas se estendem por até 150 metros, e os pesquisadores acreditam que elas podem ir ainda mais longe, já que apenas parte da pedreira foi escavada.

Humanos dominaram o fogo há 400 mil anos

Criar fogo à vontade foi um dos principais impulsionadores de um ciclo evolutivo virtuoso e acelerado — Foto: BBC News fonte Criar fogo à vontade foi um dos principais impulsionadores de um ciclo evolutivo virtuoso e acelerado — Foto: BBC News fonte

Em um sítio arqueológico na vila de Barnham, no condado de Suffolk, ao leste da Inglaterra, pesquisadores descobriram evidências notáveis — e as mais antigas conhecidas — de fogo feito pelo homem, datando de cerca de 400 mil anos atrás.

A descoberta antecipa a origem da produção de fogo em mais de 350 mil anos e marca um momento decisivo na evolução humana.

A capacidade de criar fogo transformou a vida cotidiana, proporcionando calor, permitindo o cozimento de alimentos e o desenvolvimento cerebral, libertando os primeiros humanos para pensar, planejar e inovar.

Leia a reportagem completa sobre a descoberta que mudou a história do fogo como a conhecemos.

Humanos se destacam na monogamia

O rato-do-campo da Califórnia é 100% monogâmico, formando laços inseparáveis para toda a vida — Foto: BBC News fonte O rato-do-campo da Califórnia é 100% monogâmico, formando laços inseparáveis para toda a vida — Foto: BBC News fonte

Nós, humanos, podemos nos considerar únicos em termos românticos, mas pesquisas comparando o comportamento de formação de casais entre espécies sugerem o contrário.

Com cerca de 66% dos humanos formando laços monogâmicos, superamos chimpanzés e gorilas, mas ficamos atrás do rato-do-campo da Califórnia, o verdadeiro campeão peso-pesado do amor eterno.

O estudo mostra que, embora os humanos estejam longe de ser as criaturas mais monogâmicas, nossa tendência a formar casais para a vida toda ainda é notável em comparação com muitas outras espécies.

Veja aqui a posição dos humanos no ranking do amor monogâmico.

Sete planetas participaram de um raro desfile

Em fevereiro, sete planetas do Sistema Solar ficaram visíveis em um mesmo arco no céu noturno — Foto: BBC News fonte Em fevereiro, sete planetas do Sistema Solar ficaram visíveis em um mesmo arco no céu noturno — Foto: BBC News fonte

Durante algumas noites de fevereiro, os observadores do céu foram presenteados com um raro espetáculo celestial: sete planetas apareceram no céu noturno simultaneamente.

Marte, Júpiter, Urano, Vênus, Netuno, Mercúrio e Saturno participaram do desfile planetário. Quatro eram visíveis a olho nu, enquanto Saturno estava baixo no horizonte e Urano e Netuno exigiram o uso de um telescópio.

Os cientistas afirmam que uma aparição tão nítida e sincronizada não ocorrerá novamente até 2040.

Descubra aqui o que tornou o céu noturno de fevereiro tão especial.

Amostras de rochas lunares no Reino Unido

Os grãos de poeira devem ser mantidos livres de contaminação na Terra — Foto: BBC News fonte Os grãos de poeira devem ser mantidos livres de contaminação na Terra — Foto: BBC News fonte

Pela primeira vez em quase 50 anos, amostras de rochas lunares chegaram ao Reino Unido, emprestadas da China.

Os minúsculos grãos de poeira lunar estão agora armazenados em uma instalação de alta segurança em Milton Keynes e estão sendo estudados pelo professor Mahesh Anand, único cientista do Reino Unido com acesso ao material até o momento.

Descritas como mais preciosas que ouro devido ao seu valor científico, as amostras podem oferecer novas perspectivas sobre como a Lua se formou e evoluiu.

Chimpanzés tem conhecimento surpreendente de remédios naturais

O foco do estudo eram chimpanzés que mostravam sinais de ferimentos ou doenças — Foto: BBC News fonte O foco do estudo eram chimpanzés que mostravam sinais de ferimentos ou doenças — Foto: BBC News fonte

Em Uganda, chimpanzés selvagens foram filmados usando plantas para tratar feridas abertas e outros ferimentos.

Pesquisadores da Universidade de Oxford (Reino Unido), trabalhando em conjunto com uma equipe local, observaram os animais aplicando material vegetal em seus próprios ferimentos e, em alguns casos, nos de outros chimpanzés.

As descobertas, baseadas em décadas de observações, reforçam a crescente evidência de que nossos parentes mais próximos possuem um conhecimento surpreendente de remédios naturais.

Descubra aqui o que os chimpanzés ensinaram aos cientistas.

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