O ciclo tradicional de quatro anos do Bitcoin, baseado em halvings e booms seguidos de quedas, está prestes a se tornar história.
Além disso, especialistas afirmam que a adoção institucional e a demanda macroeconômica podem transformar o mercado em um ciclo de valorização mais longo e menos volátil.
Historicamente, os halvings impulsionavam grandes rallies de preço seguidos por quedas abruptas. Entretanto, hoje, fatores como taxas de juros e alavancagem cripto têm menor impacto.
Matt Hougan, diretor de investimentos da Bitwise, afirmou:
Além disso, Grayscale reforça que 2026 pode marcar o fim dessa cadência.
Mudança de preço do Bitcoin durante os Ciclos – Fonte: Grayscale
O mercado institucional cresce rapidamente. Por isso, fundos, ETFs e carteiras corporativas acumulam Bitcoin em volumes sem precedentes. ETFs liderados por BlackRock movimentam quase US$ 150 bilhões, enquanto treasuries institucionais detêm mais de 1 milhão de BTC.
Consequentemente, essa entrada consistente de capital tende a reduzir quedas extremas, oferecendo mais estabilidade ao preço da criptomoeda.
Além das instituições, a macroeconomia reforça a demanda. Por isso, investidores buscam ativos escassos como ouro, prata e Bitcoin para proteger portfólios da desvalorização do dinheiro fiduciário.
Grayscale destaca:
Além disso, a preocupação com dívidas públicas e inflação aumenta o interesse de investidores de todos os tamanhos.
Portanto, a tendência sugere que o Bitcoin deixa de ser apenas um ativo cíclico e passa a integrar estratégias de proteção de longo prazo.
O fim do ciclo de quatro anos abre espaço para um mercado mais maduro.
Assim, com volatilidade controlada e valorização impulsionada por instituições e fatores macroeconômicos, o futuro do Bitcoin parece cada vez mais institucional e menos previsível pelos padrões históricos.
O post Fim da era dos booms e quedas: Volatilidade tradicional do Bitcoin pode estar com os dias contados apareceu primeiro em BitNotícias.


