A Operação Veredicto Sombrio deflagrada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) apreendeu R$ 973 mil em criptomoedas de investigados por atacar o sistema jud A Operação Veredicto Sombrio deflagrada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) apreendeu R$ 973 mil em criptomoedas de investigados por atacar o sistema jud

Operação apreende R$ 1 milhão em criptomoedas após ataques a Felca e ao judiciário

2025/12/16 10:33

 A Operação Veredicto Sombrio deflagrada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) apreendeu R$ 973 mil em criptomoedas de investigados por atacar o sistema judiciário brasileiro. Os ataques, que miraram até o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), teria causado grandes danos financeiros.
Deflagrada na quarta-feira (10), a operação apreendeu veículos de luxo, joias, dinheiro em espécie e outros bens dos suspeitos. A ação ocorreu nas cidades de Belo Horizonte, Sete Lagoas (região Central) e Jacutinga (Sul do Estado).
“Como parte da ação, também foi determinado o bloqueio de aproximadamente R$ 40 milhões, incluindo cerca de US$ 180 mil em criptoativos“, disse o resultado da ação com cooperação de várias autoridades mineiras e nacionais. As autoridades não informaram onde o valor em criptomoedas estava custodiado, se em carteiras apreendidas na operação ou corretoras.
De acordo com as investigações, o grupo utilizava de forma ilegal credenciais pertencentes a magistrados e servidores do TJMG para invadir sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Assim, invadiam o Banco Nacional de Medidas Penais e Prisões (BNMP), o Sistema de Busca de Ativos do Poder Judiciário (Sisbajud) e o Registro Nacional de Veículos Automotores Judicial (Renajud).
O grupo criminoso também agia em diversas frentes, aplicando golpes como o do falso advogado e realizando fraudes que resultaram em grandes prejuízos financeiros para empresas e bancos. A PCMG divulgou em seu perfil do Instagram vídeo da operação e as buscas conduzidas.

Ver essa foto no Instagram

 
Um post compartilhado por Polícia Civil de Minas Gerais (@pcmg.oficial)

Influencer Felca na mira de hacker preso que estava ligado aos crimes contra o judiciário
Durante coletiva de imprensa realizada nesta quarta, o juiz auxiliar da Presidência do TJMG Marcelo Rodrigues Fioravante afirmou que os trabalhos de monitoramento e investigação duraram aproximadamente seis meses.
“O combate ao crime organizado, hoje, é um dos maiores desafios do Estado brasileiro. Há uma tentativa de recrudescimento da legislação para fazer frente a essas iniciativas. Uma delas, com a que estamos nos deparando hoje, é uma das mais ousadas: acesso e alteração de sistemas judiciais.”
Ele destacou ainda que toda a fraude realizada pela organização criminosa foi identificada, assim como as principais pessoas envolvidas.
“Nós estamos, agora, finalizando a 1ª fase dessa investigação, necessária para estancar a atuação da organização. A partir das apurações da dimensão desse trabalho criminoso, as investigações podem avançar.”
Ainda segundo o juiz Marcelo Rodrigues Fioravante, a operação “Veredicto Sombrio” também tem relação com a prisão de um hacker suspeito de envolvimento em ameaças ao influenciador digital Felca. O preso trabalhava com vendas de credenciais de acesso a sistemas judiciais de magistrados e servidores de v 

Isenção de responsabilidade: Os artigos republicados neste site são provenientes de plataformas públicas e são fornecidos apenas para fins informativos. Eles não refletem necessariamente a opinião da MEXC. Todos os direitos permanecem com os autores originais. Se você acredita que algum conteúdo infringe direitos de terceiros, entre em contato pelo e-mail [email protected] para solicitar a remoção. A MEXC não oferece garantias quanto à precisão, integridade ou atualidade das informações e não se responsabiliza por quaisquer ações tomadas com base no conteúdo fornecido. O conteúdo não constitui aconselhamento financeiro, jurídico ou profissional, nem deve ser considerado uma recomendação ou endosso por parte da MEXC.