EUA: Bolsas sobem após corte de juros do Fed

As bolsas dos EUA fecharam esta “super quarta” em alta após o Federal Reserve (Fed) reduzir a taxa básica de juros do país em 0,25 ponto percentual (p.p.). O movimento, somado ao discurso do presidente do banco, Jerome Powell, ampliou a alta dos índices.

Este foi o terceiro corte consecutivo nos juros. Em setembro, o banco central norte-americano realizou a primeira redução nos juros durante o segundo mandato de Donald Trump — feita após cinco manutenções seguidas.

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Confira o desempenho dos principais índices:

• Dow Jones sobe 1,05% (48.057,87 pontos);
• S&P 500 ganha 0,68% (6.886,80 pontos);
• Nasdaq avança 0,33% (23.654,40 pontos).

Movimentações no mercado de ações

As ações de bancos subiram de forma ampla. O JPMorgan avançou 3,19%, recuperando parte das perdas da véspera. Citigroup (+1,5%) e Goldman Sachs (+1,4%) também registraram altas.

A General Motors subiu 4,2% após anunciar parceria com a Alphabet para equipar seus veículos com a inteligência artificial Gemini, tecnologia desenvolvida pela companhia dona do Google.

A Amazon também registrou alta, de 1,69%, ao anunciar expansão de entregas no mesmo dia em várias cidades dos EUA. A empresa também afirmou que investirá US$ 35 bilhões na Índia nos próximos cinco anos.

Já Microsoft, por sua vez, recuou 2,74%, mesmo após anunciar um plano de investimentos de US$ 17,5 bilhões no mercado indiano.

As ações da Nvidia caíram 0,64% após notícias de que empresas chinesas demonstram interesse na compra de chips caso os EUA flexibilizem exportações. A sinalização veio após o presidente Donald Trump afirmar que permitiria a venda do produto para a China.

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EchoStar avançou 11% depois de reportagem da Bloomberg indicar que a SpaceX planeja realizar um IPO acima de US$ 30 bilhões em 2026. Neste ano, a empresa fechou acordo com a companhia de Elon Musk para vender licenças de espectro.

A Palantir subiu 3,3% ao anunciar contrato de US$ 448 milhões com a Marinha dos EUA para gerenciar a cadeia de suprimentos de uma frota de submarinos nucleares, reforçando sua atuação no setor de defesa.

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