A Netflix venceu os concorrentes Paramount e Comcast e foi escolhida pela Warner Bros. para comprar seu estúdio e negócio de streaming. As empresas, agora, avançam para negociações exclusivas, segundo o portal The Wrap. Pessoas familiarizadas com o caso disseram que a Netflix ofereceu US$ 30 (aproximadamente R$ 160) por ação dos ativos. O acordo também inclui uma multa rescisória de US$ 5 bilhões (R$ 26,5 bilhões). Caso o negócio se concretize, a gigante dos streamings adquirirá, além dos estúdios da Warner Bros., a HBO Max e os direitos de marcas como "Harry Potter" e “Universo DC”. Mas o acordo terá de superar obstáculos regulatórios. O The Wrap destaca que a Netflix enfrentará forte escrutínio antitruste e oposição do Departamento de Justiça dos Estados Unidos. No dia 13 de novembro, o deputado republicano Darrell Issa enviou uma carta à procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi; ao presidente da Comissão Federal de Comércio, Andrew Ferguson, e à Procuradora-Geral Adjunta da Divisão Antitruste do Departamento de Justiça, Gail Slater, alertandu que uma oferta da Netflix levantaria preocupações antitruste que poderiam prejudicar tanto os consumidores quanto Hollywood. De acordo com ele, a consolidação entre as duas empresas "diminuiria os incentivos para a produção de novos conteúdos e grandes lançamentos cinematográficos", o que poderia "prejudicar as oportunidades para toda a gama de profissionais da indústria, tanto na frente quanto atrás das câmeras". O procurador-geral da Califórnia, Robert Bonta, já havia manifestado sua oposição a quaisquer acordos envolvendo a Warner Bros. "Uma maior consolidação em mercados que são centrais para a vida econômica americana — seja nos mercados financeiro, de companhias aéreas, de supermercados ou de radiodifusão e entretenimento — não beneficia a economia americana, os consumidores ou a concorrência", disse um porta-voz ao The Wrap no mês passado, em resposta à oferta inicial da Paramount. E seguiu: “Estamos empenhados em proteger os consumidores e a economia da Califórnia de consolidações que consideramos ilegais”, acrescentou o porta-voz. Mais Lidas A Netflix venceu os concorrentes Paramount e Comcast e foi escolhida pela Warner Bros. para comprar seu estúdio e negócio de streaming. As empresas, agora, avançam para negociações exclusivas, segundo o portal The Wrap. Pessoas familiarizadas com o caso disseram que a Netflix ofereceu US$ 30 (aproximadamente R$ 160) por ação dos ativos. O acordo também inclui uma multa rescisória de US$ 5 bilhões (R$ 26,5 bilhões). Caso o negócio se concretize, a gigante dos streamings adquirirá, além dos estúdios da Warner Bros., a HBO Max e os direitos de marcas como "Harry Potter" e “Universo DC”. Mas o acordo terá de superar obstáculos regulatórios. O The Wrap destaca que a Netflix enfrentará forte escrutínio antitruste e oposição do Departamento de Justiça dos Estados Unidos. No dia 13 de novembro, o deputado republicano Darrell Issa enviou uma carta à procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi; ao presidente da Comissão Federal de Comércio, Andrew Ferguson, e à Procuradora-Geral Adjunta da Divisão Antitruste do Departamento de Justiça, Gail Slater, alertandu que uma oferta da Netflix levantaria preocupações antitruste que poderiam prejudicar tanto os consumidores quanto Hollywood. De acordo com ele, a consolidação entre as duas empresas "diminuiria os incentivos para a produção de novos conteúdos e grandes lançamentos cinematográficos", o que poderia "prejudicar as oportunidades para toda a gama de profissionais da indústria, tanto na frente quanto atrás das câmeras". O procurador-geral da Califórnia, Robert Bonta, já havia manifestado sua oposição a quaisquer acordos envolvendo a Warner Bros. "Uma maior consolidação em mercados que são centrais para a vida econômica americana — seja nos mercados financeiro, de companhias aéreas, de supermercados ou de radiodifusão e entretenimento — não beneficia a economia americana, os consumidores ou a concorrência", disse um porta-voz ao The Wrap no mês passado, em resposta à oferta inicial da Paramount. E seguiu: “Estamos empenhados em proteger os consumidores e a economia da Califórnia de consolidações que consideramos ilegais”, acrescentou o porta-voz. Mais Lidas